As Lágrimas Amargas de Petra von Kant



Inicio de digressão. Mês de Janeiro: 14 - Casa das Artes de Felgueiras. 21 - Cine-Teatro de Estarreja. 28 - Casa das Artes de Famalicão.


Com Cláudia Carvalho, Custódia Gallego, Diana Costa e Silva, Inês Castelo-Branco, Isabel Ruth e Ana Padrão

No ano em que se assinalarão os 40 anos da sua estreia em Dramstadt, a escolha desta peça acontece pela vontade de retirá-la dos anos setenta, onde foi fixada pelo cinema, e revê-la, quarenta anos depois, numa sociedade talvez igual ou talvez diferente. É essa a primeira motivação: testar, ainda que sem uma certeza final, as mudanças e, sobretudo, testar a profundidade dessas mesmas mudanças.

A obra de Fassbinder tem sido rotulada de melodramática (no melhor dos sentidos), género fortemente emocional que talvez lhe tenha permitido impor temas ousados e violentos a um público que sabia estar a provocar. Aliás, é nessa simbiose entre um melodrama e um distanciamento quase brechtiano (através de, por exemplo, a estilização da interpretação ou a frieza dos ambientes), que o seu teatro tem sido muitas vezes entendido.



a partir da tradução de Yvette Centeno
encenação António Ferreira
cenografia Luísa Bebiano
figurinos José António Tenente
desenho de luz José Carlos Gomes
sonoplastia Baltasar Gallego
interpretação Cláudia Carvalho, Custódia Gallego, Diana Costa e Silva, Inês Castelo-Branco, Isabel Ruth e Paula Mora
co-produção TNDM II, ACE / Teatro do Bolhão

CONTACTOS: ALICE PRATA: +351 936410087 PEDRO APARÍCIO +351 916896568